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Artigos

NIJINSKY EM L’APRES MIDI D’UN FAUNE: A DANÇA SUBLIME DO DESEJO

Sempre busquei aprender pela arte, primeiro o teatrinho no colégio, depois o balé, a música, o piano e canto. Mas, por intervenção do destino, fui parar no jornalismo onde trabalhei por um bom tempo antes de voltar à arte, investigando o canto e a dança em diferentes tempos e culturas até criação de um método de ensino e uma escola junto a uma professora radicada nos EUA, Silvia Nakkach. O repertório de técnicas, práticas e cancioneiro usado nessa escola é constituído por pesquisas teóricas no campo da antropologia, da história e da filosofia. Neste contexto travei contato com a música clássica do norte da Índia, e até hoje pesquiso e pratico esta modalidade de música. 

Do Yoga da Voz ao Poetnocanto

Quando a linguagem comparece a confusão se apresenta, mas não se estabelece. Logo se organiza, faz e desfaz, sempre em busca do que não se pode encontrar fora dela. O cenário, promissor ou desalentador, é sempre ilusório, fantasioso. Em compensação, e por não haver outra saída, é a própria linguagem que nos oferece a saída para a imaginação, esse campo de inesgotável riqueza, onde se dão as narrativas dramáticas, com suas dramaturgias subjetivas, seus personagens, línguas, cantos, danças e invenções, tudo abrigado sob o imenso guarda-chuva da cultura.

A Natureza da Voz é Água

Relato de experiências vividas no workshop com Maud Robart e Thibaut Garçon, parte do V Interfaces Internacional Intercâmbios em Artes Cênicas: Voz e Rituais. Está organizado por temas e imagens que envolvem questões ligadas à voz, expostos segundo o ponto de vista de cada uma das autoras e de acordo com suas práticas pedagógicas, artísticos e espirituais. Essa opção libera-as de um pensamento único, abrindo para eventuais e alvissareiras contradições e embates de ideias, enriquecedoras para a discussão sobre a Natureza da Voz. Para identificação das vozes de cada uma das autoras, são colocadas as suas iniciais ao início de cada parte.

Ragas indianas, escuta e emoção estética

Nestes encontros dedicados à Música e Psicanálise minha participação se daria com Numa Ciro, uma pessoa-instrumento, porta-voz de milhares de vozes que a elegeram como corpo-som. Aqui vale a pergunta: quando canto, quem canta? 

HABITAR-SE

Em 2018, no  Neap Fest – Brasil, organizado coletivamente pela Rede de Profissionais de Artes Emergentes do International Theatre Institute (ITI), pela Unirio e o Coletivo Egrégora, ministrei, com Alba Lírio, a oficina Quando canto, quem canta: a viagem do corpovoz, do concreto ao sutil, onde se propunha aos praticantes “uma experiência entre a Arte e o Sagrado, em que se habita o espaço vazio pleno de possibilidades de vir a ser; onde Shiva e Shakti ganham forma e saem para conhecer o mundo” 

In Search Of Naad: The Vibratory Quality Of Silence

The primordial and transcendent sound is considered the seed from which all of creation evolved. This is the Nada Brahma. Nada, or vibration, is the first audible sound, the primordial roaring, the resounding flow that heralds the beginning of the evolutionary process from which energy and matter radiate. Brahma, the creator God, is the creative power that animates one’s divine consciousness with the power to move the heart.

Terra-Terreiro Palco-Picadeiro

Terra-Terreiro Palco-Picadeiro: uma abordagem pluridimensional e multicultural do trabalho de canto para atores.

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